As células-tronco são capazes de se dividir e se transformar em outro tipos de células, podendo assim ser programadas para desenvolver e estimular a produção de um tecido saudável como cartilagem em pacientes que sofrem de degeneração discal e artrose, por exemplo. O que se espera é que, quando injetadas, as células-tronco formem um novo tecido, regenerando a região.
Os primeiros testes sobre a hipótese do tratamento da coluna foram realizados na Clínica Mayo (EUA), com cobaias. As células-tronco foram extraídas da gordura abdominal ou da medula óssea e injetadas nos pontos das lesões. O estudo publicado em 2017 aponta que houve uma melhora de 26% na altura dos discos intervertebrais e um aumento do núcleo pulposo.
Dois anos depois, dos 98 pacientes acompanhados, 97 apresentaram melhora notável na qualidade de vida sem nenhum outro evento adverso no local da infiltração. Apenas um caso evoluiu para um quadro de núcleo pulposo herniado.
Mesmo com os resultados de testes sendo positivos ou, pelo menos, promissores, as pesquisas de células-tronco e suas aplicações para tratar doenças ainda estão em estágio inicial.
Ao passo que a ciência for trazendo novos resultados, partilharei com vocês as informações!
Dr. Antônio Krieger – CRM-PR 22712 / RQE 15991