A espondilolistese é uma condição na qual uma vértebra se desloca para a frente em relação à vértebra abaixo. Isso pode ocorrer em qualquer parte da coluna vertebral, mas é mais comum na região lombar. A espondilolistese pode ser causada por vários fatores, incluindo degeneração dos discos intervertebrais, lesões traumáticas, condições genéticas e desordens metabólicas.

Existem diferentes tipos de espondilolistese, mas a mais comum é a espondilolistese degenerativa, que ocorre devido à degeneração dos discos intervertebrais. Os discos intervertebrais são estruturas cartilaginosas que amortecem as vértebras e permitem a flexibilidade da coluna vertebral. Com o tempo, os discos podem desidratar e perder sua altura, o que pode levar a uma instabilidade na coluna vertebral e a um deslocamento da vértebra.

Outra forma comum de espondilolistese é a espondilolistese traumática, que ocorre devido a lesões traumáticas, como fraturas vertebrais. A espondilolistese também pode ser causada por condições genéticas, como a espondilolistese familiar, ou por desordens metabólicas, como a espondilolistese por doença de Scheuermann.

Os sintomas da espondilolistese incluem dor nas costas, principalmente na região lombar, fraqueza nas pernas e formigamento. A dor pode se espalhar para as pernas e pode ser agravada por movimentos bruscos e pela caminhada. A dor pode ser acompanhada de fraqueza e dificuldade para andar. Algumas pessoas também podem sentir incontinência urinária ou intestinal, dependendo da gravidade do deslocamento da vértebra.

A cirurgia para espondilolistese tem como objetivo estabilizar a coluna vertebral e aliviar a compressão da medula espinhal e dos nervos.

Existem várias técnicas cirúrgicas utilizadas para tratar a espondilolistese, incluindo a fusão vertebral, a fixação dinâmica e a fixação com parafusos e placas.